O SER existe no mundo a partir do olhar...

Ele não precisa do olhar para fazer parte como coisa, mas para existir como ser.
A alteridade se constitui então do olhar do outro e das coisas do espaço.
As coisas não não nos olham, mas nos situam.
O olhar é uma espécie de espelho.
As familias com karma de abandono são aquelas onde não se aprendeu a olhar para o outro que compartilha do mesmo espaço/tempo.
Existiria algum modo de quebrar este cíclo?
Dar o ponto de partida na criação de vínculos, criar um fluxo através do olhar?
A subsistência não está ligada à posses, mas ao fluxo do olhar de si para consigo de modo a constituir e adensar o corpo etéreo, definir a forma, a pele, reconhecer os contornos e determinar a porosidade.
É preciso aprender a olhar verdadeiramente.
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